Engenharia de Confiabilidade

Objetivo Específico: Medir a capacidade da organização para utilizar metodologias de engenharia (RCM, RCA, FMEA) para analisar e eliminar as causas raiz das falhas de maneira sistemática.

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Nível 1: Reativo

Pontuação: 10 - 18

Características do Nível:

Não se realiza análise de criticidade. As tarefas de manutenção se baseiam apenas nas recomendações do fabricante. Não se conhecem as metodologias de confiabilidade (RCM, RCA). Repara-se a falha e esquece-se. Não existem instruções de trabalho escritas.

Plano de Ação Recomendado:

Começar pelo Básico: Realizar uma análise de criticidade subjetiva (ex. A, B, C) para identificar os equipamentos mais importantes. Documentar as lições aprendidas após uma falha maior para evitar que se repita exatamente igual. Criar instruções de trabalho simples para as tarefas mais repetitivas e críticas.

Nível 2: Informal

Pontuação: 19 - 26

Características do Nível:

A análise de criticidade é uma classificação subjetiva. A análise de "killers" se baseia na percepção. As iniciativas de confiabilidade são isoladas e reativas. Criam-se tarefas de manutenção após as falhas ocorrerem. Ouviu-se falar das metodologias, mas não há experiência.

Plano de Ação Recomendado:

Introduzir a Análise Baseada em Dados: Usar dados do CMMS para criar um ranking simples de falhas e custos (análise de Pareto). Realizar uma primeira análise FMEA ou RCM em um único ativo crítico para aprender a metodologia. Implementar um processo de RCA simples para as falhas mais significativas.

Nível 3: Definido

Pontuação: 27 - 34

Características do Nível:

Usa-se uma metodologia de criticidade, mas é um exercício pontual que não se atualiza. Há um plano de confiabilidade, mas sem acompanhamento rigoroso. Há especialistas em algumas metodologias e são usadas em projetos pontuais. Elabora-se um relatório da falha, mas não se traduz em ações.

Plano de Ação Recomendado:

Sistematizar a Melhoria: Revisar e atualizar a análise de criticidade periodicamente. Criar um roteiro de confiabilidade com objetivos, KPIs e revisões de progresso. Assegurar que cada RCA formal termine com um plano de ação concreto com responsáveis e datas.

Nível 4: Gerenciado

Pontuação: 35 - 42

Características do Nível:

A análise de criticidade é um processo multidisciplinar e é revisada periodicamente. O RCM/FMEA é a forma padrão de definir os planos de manutenção para ativos importantes. Há uma equipe com formação nas metodologias. Comparam-se os custos do plano com os custos de falha evitados.

Plano de Ação Recomendado:

Otimizar os Planos: Utilizar a criticidade como base para todas as estratégias de manutenção e peças de reposição. Implementar um processo de otimização contínua dos planos de manutenção (PMO). Usar análises estatísticas (ex. Weibull) para entender os padrões de falha.

Nível 5: Otimizado

Pontuação: 43 - 50

Características do Nível:

A criticidade é a base para todas as estratégias e é dinâmica. Os planos de manutenção são documentos vivos que se otimizam continuamente. As metodologias são parte do DNA da resolução de problemas. As lições aprendidas são compartilhadas e usadas para prevenir falhas similares.

Plano de Ação Recomendado:

Fomentar uma Cultura de Confiabilidade: Fazer com que as metodologias de confiabilidade sejam parte da linguagem comum de técnicos e engenheiros. Criar um sistema onde as lições aprendidas de um ativo sejam usadas para atualizar proativamente os planos de outros ativos similares.